“Mais vale um homem, todavia nunca, do que às vezes, sem comparação, talvez...”
Era o final do ano de 1985 e eu estava, com minha namorada e atual esposa, participando da excursão de formatura do SALT (Seminário Adventista Latino-Americano de Teologia). Nosso destino era um acampamento em Itapema – SC. Passeio muito bom e que deixou saudades. Demos um giro por algumas cidades de Santa Catarina e do Paraná.
Um colega nosso, hoje pastor, ficou a viagem inteira repetindo esta frase supra. Frase usada para ilustrar palestrantes e pregadores que se serviam de mensagens “sem pé e sem cabeça” – mensagem de um confuso. Tal pensamento confuso era oriundo de oradores que faziam estudos e pesquisas superficiais e as transmitiam à membresia eclesiástica.
Pois é... Eu tenho ouvido muitas mensagens neo-pentecostais e de igrejas conservadoras que têm como resumo o título do presente texto: pensamentos confusos... O mundo está confuso, as mensagens são confusas e dirigidas a um público confuso que não se considera como tal.
Tenho reparado que as mensagens de hoje entram em contradição com as de ontem e que serão contraditórias em relação às futuras... Mas é como reina no mundo do faz de conta: cada público tem o orador que merece. Quem não se aprofunda merece receber, como se fosse um banquete, as mensagens rasteiras que são dirigidas aos ouvidos que se julgam atentos...
É chegado o final de semana e nele as agremiações, como sempre, pararão para ouvir. Será como sói acontecer: os supostos doutrinadores fingindo que doutrinam e os ouvintes fingindo que são doutrinados.
É o jogo do faz de conta recheado com pensamentos confusos...
Por Enéias Teles Borges
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