sexta-feira, 8 de julho de 2011

Sou contra o proselitismo religioso

Hoje à noite, por volta das 19 horas, o telefone tocou. Era uma pessoa (homem) se oferecendo para ler um texto bíblico. Depois que desliguei o fone, o outro telefone aqui de casa tocou, era uma mulher se oferecendo para a mesma coisa.

Eu agradeci pela cordialidade, mas não abri espaço para saber de qual igreja eram. Sei que estavam ligando para as casas da região. A intenção é boa, mas não me interessa saber qual o conglomerado da fé está fazendo isso. Caso a turma se identifique, a Bíblia passará para o segundo plano, cedendo o lugar para o “asqueroso” proselitismo. É do proselitismo que vem a ideia horrível da “verdade única” e que pertence à denominação que prega qualquer verdade (que diz ser o remanescente de Deus aqui na Terra).

Além do bom pretexto para se ler a Bíblia para as pessoas, certamente haverá uma estatística apontando quantas ligações foram feitas e o resultado disso. Certamente o objetivo é levar “almas ao pé da cruz”, mas via qual igreja?

Seria muito bom se esse tipo de atividade missionária e social fosse desenvolvido de tal maneira que não houvesse necessidade de dizer qual o centro de fé está efetuando a missão.

Nada contra a leitura da Bíblia para ouvintes, via telefone. Tudo contra o proselitismo.

Enéias Teles Borges