terça-feira, 27 de setembro de 2011

A exclusivista religião nazista

Em 1930, no Himalaia (Tibete), os nazistas começaram a explorar o topo do mundo em busca de evidencias de sumo sacerdotes que eles acreditavam serem seus ancestrais de sangue. A crença nesses ancestrais fundaria a nova religião da Alemanha, uma religião em que Adolf Hitler seria o sumo sacerdote. 

Havia a crença de que o sangue ariano puro estava sendo contaminado por raças inferiores, e que uma vez que essas raças inferiores fossem eliminadas surgiria novamente à raça ariana pura, que dominaria o mundo.

O fundamento dos alemães era uma crença pagã, de que em algum lugar do Atlântico Norte, num continente, habitava uma raça de super-seres que caíram em desgraça por conta do mal e da depravação, o nome desse continente era Atlântida, e antes deste povo ser destruído, sete sacerdotes escaparam de barco, chegando a Índia e ao Tibete, os místicos acreditam que esses sacerdotes sejam os verdadeiros deuses da raça ariana e também os ancestrais de todos os ancestrais indianos e europeus.

Alguns místicos acreditam que a história de Atlântida é real, e a prova é que os arianos eram o povo escolhido, descendentes dos deuses que habitavam o continente, e que os mesmos perderam seus poderes procriando com meros mortais.

A busca pela prova da superioridade ariana logo se transformou em crimes, e pessoas começaram a serem mortas, eles acreditavam que uma vez que a conseguissem provar que seus ancestrais eram deuses, seria simples recriar a raça de deuses arianos através da seleção para procriação.

Hitler proclamou que: “a humanidade sobe um degrau a cada 700 anos, e o objetivo final é a vinda dos filhos de Deus”.

Logo Hitler filiou-se a um partido, do qual em pouco tempo se tornou líder.

Num dos primeiros discursos de Hitler neste partido, estava presente Rudolf Hess, um veterano de guerra, que enxergou em Hitler, exímio orador, o homem que reconduziria a Alemanha ao lugar ocupado antes da guerra, crendo que Hitler era o “Messias” profetizado nos círculos pagãos da Alemanha.

Estes grupos pagãos eram freqüentados por pessoas ricas e influentes de Munique (capital da Alemanha) e praticavam a astrologia, contava com filósofos e reverenciavam o sol para conseguirem atingir os seus objetivos. 

Em 1920, o Partido dos Trabalhadores da Alemanha, mudou seu nome para “Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães” (NSDAP), popularmente conhecido como “Partido Nazista”, que sob a liderança de Hitler cresceu exponencialmente em curto espaço de tempo. 

Naquela época os judeus já eram hostilizados, pois, criam que os judeus impediam os arianos de ocupar o seu lugar de direito de dominadores do mundo. 

E assim Alfred Rosenberg, lançou o livro “A Religião do Sangue”, a nova doutrina nazista, pois, acreditava que a igreja deveria ser “Igreja de Sangue” ao invés da “Igreja da Fé/Igreja da Crença”, pois, o sangue unia as raças nórdicas, para Rosenberg sangue, descendência racial e identidade racial tornaram-se o principio da nova ideologia. Os mitos nórdicos substituíram a Bíblia como fundação da nova religião.

Hitler foi além da doutrina de Rosenberg e escreveu “Vamos arrancar a fachada cristã e trazer a religião peculiar a nossa raça.

E como símbolo da religião nazista, Hitler escolheu a suástica, que estava presente em diversas culturas, para os chineses a suástica era tida como símbolo da sorte, e até hoje são símbolos das religiões hindus e budistas, a suástica também representava o martelo de Thor o deus do trovão e força na crença pagã nórdica. Para Hitler, a suástica representava a missão da luta pela vitória do homem ariano.

Em 1933 Hitler torna-se fhurer (o líder), com os rituais da sua religião instaurada, iniciou-se a doutrinação na fé nazista tendo Hitler como deus começava cedo e tinha continuidade na vida adulta. E havia fidelidade a Hitler, era orgulho viver ou morrer por Hitler.

E na busca da recriação da raça ariana, instituiu-se o “Programa Nacional de Eutanásia de Crianças Deficientes”, onde crianças que nasciam com algum tipo de enfermidade eram mortas. As propagandas alegavam que a morte dessas crianças era um ato de caridade, que libertava almas aprisionadas em corpos atormentados.

Muitos acreditam que os nazistas invocavam espíritos estranhos e eram adeptos de milenares rituais ocultistas da Europa, documentos comprovam que suas crenças se baseavam em crenças pagãs de lutas entre a luz e as trevas.

A crença nazista também se apoiou na crença hindu da reencarnação e castas, historiadores afirmam que Hitler acreditava ser a reencarnação do rei Hendrich, um líder alemão da idade média que impediu a invasão islava.

A “SS” um órgão de repressão do governo nazista era tido por Hitler como soldados de uma “guerra santa”.

Os maçons também foram vitimas do regime nazista, pois, criam que era uma sociedade secreta criada por judeus para conspirar contra os alemães. 

As concentrações de massa eram cuidadosamente preparadas para serem emotivas e provocarem o êxtase religioso, e no centro desse ritual estava Hitler, que “encarnava” o Messias, uma divindade. 

E o domínio nazista foi aumentando, nações e mais nações foram derrotadas pelos arianos, até que ao experimentar a derrota, chefes da marinha alemã passaram a crer que os aliados estavam usando as forças místicas da guerra contra a Alemanha, e como defesa os alemães também deveriam usar de forças ocultas e isso levou a fundação de um instituto de pendulo, onde com objetos suspensos por uma corda sobre mapas tentavam indicar a posição das embarcações e submarinos dos inimigos, e com base nessas vidências eram dada as coordenadas para a marinha alemã.

Cercado pelas forças dos países aliados, Hitler acreditava que forças místicas poderiam salvá-lo da derrota que estava clara, mas não foi assim, tanto que Hitler e sua noiva cometeram suicídio.
Em novembro de 1945 vários nazistas do alto escalão foram julgados pelos países aliados em Nuremberg, e o ocultista Rosenberg, autor do livro “A religião do Sangue” foi enforcado em novembro de 1946.

O Terceiro Reich que deveria durar mais de 1000 anos durou apenas 12 anos, e fez 50 milhões de vitimas.

Todas as culturas sofreram influencias místicas, porém, na Alemanha nazista a ligação de políticos com o ocultismo levou a um mal sem paralelos na história.


Nota: Não há como pensar diferente: a crença faz bem, mas o mundo seria muito melhor sem qualquer tipo de religião (cultura religiosa). 

Enéias Teles Borges

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