Segundo a análise de muitos, os teístas e os ateístas são indivíduos que, a despeito do contraste de suas convicções, podem ser considerados entes de norte definido. Por norte definido entende-se o oposto de desnorteado, que é o que perdeu o rumo ou sentido de direção que é confuso ou embaraçado. Tal entendimento, no que diz respeito a crer ou não crer na existência de divindades, faz do cidadão um ser convicto ou não, desnorteado ou não. Em suma diríamos que tanto o teísta quanto o ateísta são pessoas com seu rumo bem delineado, mesmo tendo convicções contrastantes.
O que dizer, então, de um agnóstico? Seria, portanto, um desnorteado por não partilhar rigorosamente de uma convicção (teísta ou ateísta)? Somente serão considerados com sentido de direção aqueles que se alinham com o teísmo ou ateísmo? Haveria uma terceira via? Essa outra via seria o agnosticismo?
É bom entender que para o agnóstico, assim como não é possível provar, de forma racional, a existência de divindades e do sobrenatural, é de igual maneira impossível provar que não existem. É claro que o agnóstico não considera isso um problema, já que ele não enxerga necessidade que o force a se enveredar por essa tarefa investigativa e estéril (divindades existem ou não existem?).
“Muitas pessoas usam, erroneamente, a palavra agnosticismo com o sentido de um meio-termo entre teísmo e ateísmo. Isso é estritamente incorreto pois teísmo e ateísmo separam aqueles que acreditam num Deus daqueles que não acreditam. O agnosticismo separa aqueles que acreditam que a razão não pode penetrar o reino do sobrenatural daqueles que defendem a capacidade da razão de afirmar ou negar a veracidade da crença teística”. (Wikipedia).
Ao definir que a razão não pode penetrar o reino sobrenatural o agnóstico mostra o seu norte e não se perturba com isso. Quem poderia, com o pleno uso da razão, afirmar que ele (agnóstico) está errado por assim proceder?
A maneira como o agnostismo pode melhor ser enxergada encontra guarida no seguinte: agnosticismo é uma forma mais intelectualmente honesta de ver a questão da existência ou não de um ser superior. Enquanto o ateísmo afirma que Deus não existe, numa posição que não pode ser provada, o agnosticismo argumenta que a existência de Deus não pode ser provada ou deixar de ser provada; que é impossível saber se Deus existe ou não. Neste conceito, o agnosticismo está certo. A existência de Deus não pode ser provada ou deixar de ser provada empiricamente.
O assim pensar é típico de um desnorteado ou de quem é honesto, compromissado e pronto para aceitar evidências de um lado ou de outro (caso existam)?
Enéias Teles Borges
O que dizer, então, de um agnóstico? Seria, portanto, um desnorteado por não partilhar rigorosamente de uma convicção (teísta ou ateísta)? Somente serão considerados com sentido de direção aqueles que se alinham com o teísmo ou ateísmo? Haveria uma terceira via? Essa outra via seria o agnosticismo?
É bom entender que para o agnóstico, assim como não é possível provar, de forma racional, a existência de divindades e do sobrenatural, é de igual maneira impossível provar que não existem. É claro que o agnóstico não considera isso um problema, já que ele não enxerga necessidade que o force a se enveredar por essa tarefa investigativa e estéril (divindades existem ou não existem?).
“Muitas pessoas usam, erroneamente, a palavra agnosticismo com o sentido de um meio-termo entre teísmo e ateísmo. Isso é estritamente incorreto pois teísmo e ateísmo separam aqueles que acreditam num Deus daqueles que não acreditam. O agnosticismo separa aqueles que acreditam que a razão não pode penetrar o reino do sobrenatural daqueles que defendem a capacidade da razão de afirmar ou negar a veracidade da crença teística”. (Wikipedia).
Ao definir que a razão não pode penetrar o reino sobrenatural o agnóstico mostra o seu norte e não se perturba com isso. Quem poderia, com o pleno uso da razão, afirmar que ele (agnóstico) está errado por assim proceder?
A maneira como o agnostismo pode melhor ser enxergada encontra guarida no seguinte: agnosticismo é uma forma mais intelectualmente honesta de ver a questão da existência ou não de um ser superior. Enquanto o ateísmo afirma que Deus não existe, numa posição que não pode ser provada, o agnosticismo argumenta que a existência de Deus não pode ser provada ou deixar de ser provada; que é impossível saber se Deus existe ou não. Neste conceito, o agnosticismo está certo. A existência de Deus não pode ser provada ou deixar de ser provada empiricamente.
O assim pensar é típico de um desnorteado ou de quem é honesto, compromissado e pronto para aceitar evidências de um lado ou de outro (caso existam)?
Enéias Teles Borges
3 comentários:
Meu primeiro contato com seu blog me deixou ao menos intrigado. Os temas são de boa qualidade e espero poder examiná-los com mais tempo. Parabens!
Muito bom parabéns!
Luiz Henrique Amorim
blog: direitotecnologico
Amigo
Lancei no grupo Equilíbrio. Gostei muito pois é minha atual posição. Grande abraço.
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