Depois de um breve período matriculada em uma escola laica,
minha filha, aos 6 anos, sentou-se à mesa e começou a cantarolar:
“Meu
lanchinho todo dia vou tomar para o Papai do Céu triste não ficar…”. A
música deveria estar vindo da escola, perguntei se era o que cantavam
para lanchar. Ela afirmou que sim, estava contente porque havia
conseguido decorar; as outras crianças matriculadas desde a pré-escola
já sabiam a letra toda.
Perguntei quem ela achava que era o Papai do Céu.
– Ah mãe, é um senhor grandão que fica lá no Céu espiando se a gente faz tudo direitinho aqui embaixo na Terra.
Tremi nas bases, era tudo o que eu não ensinara e não recomendo que
se ensine às crianças. Ser temente a um Ser Supremo Imaginário é um
caminho para a abertura do núcleo psicótico de qualquer humano em fase
de desenvolvimento infantil.
Recomendo a leitura completa: SUL21.
Enéias Teles Borges
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